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segunda-feira, 7 de março de 2016

O Dia Internacional da Mulher e de luta contra o preconceito e a discriminação

Fonte: Word Press (2016)



Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca
O dia oito de março foi oficializado como o Dia Internacional da mulher em memória das 130 operárias vitimadas por um incêndio criminoso ocorrido em uma unidade da indústria têxtil de Nova York em 25 de março de 1911. Porém, embora este brutal assassinato contra as operárias que lutavam pela redução da jornada de trabalho tenha ficado como a marca oficial do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, as lutas dos movimentos feministas antecedem ao acontecimento de 1911.
Deste a segunda metade do século XIX, diversas organizações e movimentos feministas já se organizavam nas lutas contra o preconceito e as precárias condições de trabalho. Assim, estes importantíssimos movimentos libertários ganharam o mundo e adeptos em todas as partes do planeta, vindo a se consolidar definitivamente no mês do assassinato das operárias da indústria têxtil em março de 1911 em Nova York.
É interessante notar que o capitalismo já conseguiu transformar o dia oito de março – dia de luto e luta -; em mais um dia festivo e que traz gigantescos lucros para o comércio em geral. É deveras impressionante a capacidade deste modelo econômico em gerar lucro em função das maiores desgraças humanas.
É preciso resgatar o caráter de luta do Dia Internacional da Mulher! Na verdade, o oito de março deveria ser um dia mundial contra todas as formas de exploração e opressão: contra o preconceito e a discriminação aos homossexuais, aos negros, aos indígenas, enfim, a todos os marginalizados por este modelo totalmente excludente de sociedade. “Haverá um tempo, onde a miséria e a opressão não serão mais que simples cicatrizes na história” (Maiakovski)

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