Prof. Dr. Valter Machado da
Fonseca
É oportuno este tema, pois ele
nos convida a filosofar sobre as possibilidades da vida. Afinal, tudo é
possível numa noite de lua cheia! Porém, para que possamos filosofar de forma
pura, descontaminada de quaisquer formas de maldade humana, faz-se necessário
que nos concentremos na lua e, esqueçamos, pelo menos por um momento a Terra. É
preciso esquecer a Terra porque é nela que se encontram as principias fontes de
maldade, de egoísmo, de falta de liberdade. É nela que os homens se digladiam
por coisas banais, superficiais e insignificantes. Nós, pobres mortais, seres
humanos imperfeitos, temos conseguido sem muito esforço sucatear o planeta,
distribuir gratuitamente o ódio e semear a desesperança e a desavença.
A lua, meus caros leitores!
Apesar de estar bem pertinho de nós, ainda não está contaminada pelos homens e
sua ganância, pois nós ainda não a habitamos. Por isso, para aqueles
desprovidos de malícias e de rancores, tudo é possível em noite de lua cheia.
Observem a intensidade de seu brilho! Reparem a sua cor prateada! Veja como ela
nos convida a viver, a comemorar a vida e as coisas boas da vida. A lua é cheia
porque tem orgulho e admiração por si mesma. Se sente bem no firmamento, por
isso se enche de orgulho, de beleza plúmbea. Como diz o grupo MPB-4 na canção
de Renato Rocha: “a lua quando ela roda, é nova. Crescente ou Meia. A Lua! É
Cheia! E quando ela roda! Minguante e Meia.
Depois é Lua novamente. Mente quem diz que a lua é velha”.
Assim, meu caro (a) amigo (a)!
quando se sentir cansado da mesmice da Terra, mire-se na beleza da lua. Ela te
convida para viagens esplendorosas, para longe dos horrores terrenos. Pois,
tudo é possível quando a lua é cheia. Até mesmo a crença de que o homem e a
humanidade poderão, um dia, se humanizarem. Quem sabe? Vale a pena termos
esperança de que a humanidade seja capaz de evoluir para um patamar (um pouco
distante, é claro) onde o homem deixe de ser escravo de sua própria espécie. Por
isso, mente quem diz que a lua é velha!
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