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sábado, 23 de fevereiro de 2013

ENERGIA: A ESSÊNCIA DA VIDA E DO UNIVERSO!

Fonte: filbr2.blogspot.com
Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca*

A energia é a força propulsora de toda forma de movimento, da dinâmica interna e externa dos ecossistemas vivos e a grande responsável pela existência de todas as formas de vida, pelo funcionamento do metabolismo de todos os organismos vivos, enfim, é a força responsável pelo funcionamento de todo o universo em franca expansão. Assim, a matéria se sustenta pela existência da energia que une todas suas partículas constitutivas. Nesta direção interpretativa podemos afirmar, sem medo de errar, que tudo que se conhece, tudo que existe na Terra e fora dela é energia pura. Assim, podemos inferir que nada existiria se não houvesse energia.

Quando ingerimos alimento; tomamos o café da manhã, almoçamos, jantamos; na verdade, o fazemos para manter o equilíbrio energético de nosso organismo. Ou seja, os alimentos nada mais são do que fontes de energia, que nos permitem permanecer de pé e realizar nossas atividades diárias. Mas, não são somente os seres humanos que necessitam de energia para sobreviver, também os vegetais e o restante dos animais, inclusive os microorganismos, dependem de energia para sua existência.

Neste sentido, a saúde dos seres vivos nada mais é do que o estado de equilíbrio energético perfeito de seus organismos. Quando este estado de equilíbrio energético é rompido ou alterado, podemos afirmar que ele entra em fase de desequilíbrio energético, isto é, entra estado de autodegeneração ou estado de doença. Desta forma, cada organismo, de cada ser vivo, possui um “ponto ótimo” de equilíbrio energético, que vai ser responsável pelo seu estado de bem estar, ou de excelência em qualidade de vida. Da mesma forma que a carência de energia gera um desequilíbrio energético nos organismos vivos, provocando uma degeneração de suas condições de qualitativas de existência, também o excesso de energia é prejudicial ao metabolismo que mantém a qualidade de vida desses organismos. Neste caso, este excesso de energia deve ser eliminado para garantir o bom funcionamento de seu metabolismo.

Quando o equilibro energético de quaisquer organismos vivos é quebrado, estes organismos perdem qualidade de vida, seja por intermédio do déficit ou superávit de energia interna. Em qualquer um dos casos, perdem-se em qualidade de vida e estes organismos entram em estado de autodegeneração, podendo, assim, atingir o estado letal que pode levar ao fim, à morte desses organismos, devido ao mau funcionamento de seu metabolismo.    

Quando determinado organismo vivo sofre ruptura brusca, ou mesmo gradual, em seu sistema energético, ele passa então a não conseguir a desempenhar suas funções básicas de sobrevivência, caminhando em direção à sua extinção definitiva. Quando um organismo vivo perece, morre, sua estrutura material, sólida, é integrada a novas porções de matéria sustentadas por diversas formas de energia, enquanto que sua energia interna é liberada, indo se juntar a outras formas de energia que irão dar continuidade ao “Ciclo da Vida”. Ironicamente, na “Cadeia da Vida”, diversos seres vivos dependem da extinção, da morte de outros seres vivos para continuarem existindo. Assim, o “Ciclo da Vida” é mantido, fundamentalmente, pela oferta e consumo de energia. Pois bem! A energia é a grande responsável pela manutenção da vida em todas as suas formas, desde as mais simples até as mais complexas e, infelizmente (ou felizmente) ela é um recurso que o homem, em suposta sabedoria, jamais será capaz de inventar e, principalmente, criar.     



* Escritor. Geógrafo, Mestre e Doutor pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Pós-Doutorando pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  Pesquisador e professor da Universidade de Uberaba (UNIUBE). machado04fonseca@gmail.com

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